O 18 brumário de Luis Bonaparte
Marc aborda a questão política na França no período de Napoleão Bonaparte. Para ele, o golpe de Luis Bonaparte teria sido igual ao que aplicou seu tio Napoleão, anos antes. Hegel observa que os grandes fatos e personagens acontecem “duas vezes, uma como tragédia e a outra como farsa”. Mas eles a fazem da forma como podem fazer, não com as suas escolhas mas com as possibilidades que tem ao seu dispor, com aquilo que a situação que apresenta.
Ele analisa o golpe de Estado com algumas considerações de alguns estudiosos que analisaram os fatos.
Vitor Hugo personificou Luis Bonaparte.
Proudhon faz uma apologia histórica ao Golpe de Estado.
Marx fala de uma luta de classes. Tenta desmistificar a imagem de czarismo. Essa análise refuta a idéia czarista, de poderoso, enfocando a luta de classes do momento na França.
Marx faz uma crítica a quem exalta o personagem. Engels diz que Marx descreve com muita competência a luta de classes. Ela é o motor do sistema capitalista.
Lupem. Para Marx é o sujeito que chega a um elevado grau de exploração e alienação irreversível e perde a condição de sujeito da história. É um produto da sociedade capitalista. Ex: operário/mendigo/coisificado. O homem se torna uma coisa, se torna uma engrenagem de uma fábrica.
Quando Bonaparte é coroado em 1851 é um golpe de Estado. As diferenças da Revolução do século XVIII é que há um retrocesso. Em um 1º momento o proletariado conquista, mas quando chegam ao poder, eles recuam.
Argumentos contra o marxismo:
Ótimo na teoria, mas na prática gerou polêmica. Ex: Stalin.
Foi escrito para a sociedade mas não se encaixa na atual sociedade pós-moderna;
É uma forma de determismo economicista, mas isso não é verdade. Também discute a política. Ex: 18 Brumário.
A noção de classe não descreve mais a sociedade atual, não é possível ser ao mesmo tempo marxista e democrático. Essas afirmações são afirmações repetidas do conservadorismo.
Porque a democracia da teoria de