antropologia
François Laplantine
1. A pré-história da Antropologia: a descoberta da alteridade pelos viajantes XVI
Duas respostas ideológicas dadas à descoberta da alteridade:
• A recusa do estranho – apreendido a partir da falta, e cujo corolário é a boa consciência que se tem sobre si e sua sociedade (= condescendência e proteção paternalista do outro);
• A fascinação pelo estranho cujo corolário é a má consciência que se tem sobre si e sua sociedade (=sua exclusão).
• Na antiguidade grega: bárbaro todo aquele que não participava do helenismo;
• O Renascimento: Selvagens opondo animalidade à humanidade;
• Século XIX: primitivo;
• Nos dias atuais: subdesenvolvido.
Critérios de humanidade utilizados pelos europeus:
• A aparência física;
• Os comportamentos alimentares;
• A inteligência através da linguagem.
Hegel (1830) Introdução a filosofia da História escreve:
A figura do bom selvagem e do mau civilizado
• A natureza é boa dispensa suas benfeitorias à um selvagem;
• O caráter privativo das sociedades não constitui uma falta;
• A base de julgamento do “outro” permanece a mesma, embora haja uma inversão nos discursos.
Movimentos de alternância caracterizaram o “outro” – p. 52.
APRENDER ANTROPOLOGIA
François Laplantine
1. A pré-história da Antropologia: a descoberta da alteridade pelos viajantes XVI
Duas respostas ideológicas dadas à descoberta da alteridade:
• A recusa do estranho – apreendido a partir da falta, e cujo corolário é a boa consciência que se tem sobre si e sua sociedade (= condescendência e proteção paternalista do outro);
• A fascinação pelo estranho cujo corolário é a má consciência que se tem sobre si e sua sociedade (=sua exclusão).
• Na antiguidade grega: bárbaro todo aquele que não participava do helenismo;
• O Renascimento: Selvagens opondo animalidade à humanidade;
• Século XIX: primitivo;
• Nos dias atuais: subdesenvolvido.
Critérios de humanidade utilizados pelos