antropologia
IRANY GOMES SOUZA DE SOUSA
O Bumba-meu-boi do Maranhão, assim como toda brincadeira de caráter folclórico, tem por peculiaridade de fato de que os seus brincantes mesmo não acordando quando a como começou, entretanto, costumam dizer que esta no sengue do maranhanse, certo? Do maiobeiro. Que seria da, da, de nós se não tivesse essa beleza que é o Bumba-meu-boi pra gente brincar.
É por ser tão atraente é que se apresenta para os brincantes a preocupação em ter uma indumentária que agrade aos olhos dos assistem. Entretanto, não se pode deixar de dizer: agrade também aos próprios brincantes. Nessa preocupação em agradar aos “de dentro” pode-se encontrar um caráter histórico do fazer a brincadeira referindo-se à época em que o público era resumido, não inda além das fronteiras do seus sítio natural, pois o bairro da Maioba é caracteristicamente uma bairro localizando em uma área de difícil acesso, desfavorecendo deslocamento tanto de moradores com de brincantes.
Aos poucos, a Maioba deixa de ser uma área essencialmente rural para se transformar e uma área mais urbanizada e moderna, as transformações foram tantas que o Caminho do Fio modifica-se e vira a Estrada da Maioba: asfaltada, sinalizada, garantindo um melhor acesso à região.
Tem-se assim um boi que começa a caminhar pela cidade, levando sobre “lombo” a sua história. História guardada na memória dos seus brincantes que. Vez por outra, é contada, relembrada como forma de destacar a necessidade de brincar o boi. Vale aqui ressaltar que oficialmente o grupo de boi da Maioba tem 106 anos datados desde 1897.
Sendo assim, o boi da Maioba tem um compromisso com a tradição, seja ela guardada na memória dos brincantes, seja ela praticada através do calendário ritual do Bumba-meu-boi. Em ambos os casos é estar ligado com o