Antropologia
Castro chama a atenção ainda para outras características do evolucionismo cultural, como a “teoria das sobrevivências”, que seriam “muitos costumes, superstições e crendices populares [que] vistos pelo olhar evolucionista, no entanto, eles ganhavam sentido ao se transformarem em “sobrevivências” de um estágio cultural anterior, vestígios através dos quais se poderia, num trabalho semelhante ao de um detetive, reconstituir o curso da evolução cultural humana” (p. 32).
Após a apresentação feita por Celso Castro, o leitor está inserido no pensamento evolucionista e pronto para compreender os textos escolhidos para compor a coletânea, que são partes de obras mais completas.
O primeiro capítulo do livro traz o prefácio e o capítulo I (“Períodos Étnicos) da obra de Lewis Henry Morgan, a “Sociedade Antiga: ou investigações sobre as linhas do progresso humano desde a selvageria, através da barbárie, até a civilização”, escrito em 1877.
O autor afirma que a antiguidade da humanidade é imensurável e que esta passou por um