Antropologia
1. O que podemos identificar como “Espírito Científico”?
O espirito científico é a aptidão para suportar a contradição, a capacidade de enfrentar o que é mais estranho e desagradável à espontaneidade humana: a objeção incessante dos objetos. Sugere uma atitude penetrante, ultrapassando o pessoal, no: perguntar, analisar (decompor), interpretar a experiência (do vivido – ciências humanas e sociais / exercício do método), o imediato e o patente (do evidente).
2. Quais os conflitos que a aplicação deste envolve?
Ele implica no homem que o arranca do imediato e dirige seu interesse ao que lhe é mais distante: o não-eu, a coisa questionada por ela mesma, abstração feita de todo desejo ou preconceito. Vemos em que sentido o espirito do estudioso é desinteressado; ele tende a eliminar toda projeção da subjetividade por uma autocrítica vigilante.
3. Que valores os autores sugerem para a superação da subjetividade como critério para a conclusão, ou o resultado final de uma pesquisa?
Quem pesquisa é, ao mesmo tempo, observador e juiz. O especialista torna-se aqui responsável, e a passagem pela subjetividade é somente um meio em relação ao seu fim, que permanece o objeto da verdade sob a forma da veracidade. Sendo assim, o estudioso valerá por sua sinceridade, seu desinteresse, sua faculdade de autocrítica e de abnegação, sua aptidão em subtrair-se de suas reações passionais. 4. Que dificuldades específicas enfrentamos ao estudar o humano e o social?
Trata-se de um estudo do homem sobre ele mesmo, e a subjetividade é meio para atingir a objetividade (superação do pessoal). Dificuldades como o engajamento e a parcialidade, porém elas contribuem para a aproximação e empatia ao que se estuda. Também implica em dominar o interrogar-se e a sociedade, por temas, questões e nexos que criticam os silêncios, consensos, pactos, omissões, ...
5. Conforme o texto de Laburthe-Tolra e Warnier, o que podemos identificar como?
a. A ideia de “sociedades