Antropologia
Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados como a: “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem),
“Antropologia Social” (organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento) e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos).
Podemos utilizar termos como Antropologia, Etnologia, Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições acadêmicas
Em sua acepção original, era o estudo das sociedades primitivas, todavia, com o desenvolvimento da Antropologia, o termo primitivo foi abandonado por se acreditar que exaltaria o preconceito étnico. Assim, atualmente se diz que etnologia é o estudo das características de qualquer etnia, isto é, agrupamento humano - povo ou grupo social - que apresenta alguma estrutura socio-econômica homogênea, onde em geral os membros têm interações cara a cara, e há uma comunhão de cultura e de língua.
Este estudo visa estabelecer linhas gerais e de desenvolvimento das sociedades.
O etnógrafo observa basicamente as diferenças entre as sociedades Na proposição de Mauss em seu Manual de Etnografia, desde o modo de andar e usar o corpo (técnicas corporais) até a celebração do casamento e dos funerais.
Deve-se descrever e analisar toda a vida social de um povo e um lugar, observa principalmente o que esse povo diz de si mesmo e o modo como identifica seus participantes.
Na prática o estudo da etnologia acompanhou a expansão do mundo europeu para o oriente, África, Austrália, Américas e Oceania. No início, confundia-se com o estudo das raças e dos povos conquistados, aliás a divisão humana nas raças que conhecemos foi uma invenção dos europeus que estudavam a