Antropologia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Aluna : Adina Xavier Santos
Disciplina: Antropologia Turma: 2013.2 noturno
Curso: Pedagogia Profa. Eliane

O Morro e o Asfalto
“Você está na favela, a voz do morro!”, é assim que diariamente a Rádio Favela se identifica, fala dos problemas e do cotidiano de um povo que vive isolado do “asfalto”. E o asfalto? O que é, o que representaria este termo? Poderíamos dizer que é um lugar separado do morro onde se concentram poucas pessoa que dispõem de muitos direitos, e vivem numa sociedade “civilizada” e é um contraste da favela.
Belo Horizonte, uma capital, uma cidade grande desenvolvida economicamente, com grandes indústrias, empregos, renda, saúde, e educação de qualidade para todos, não poderia ser diferente já que vivemos em uma sociedade moderna e num mundo globalizado, porém há uma parte dessa cidade que não desfruta dessa realidade descrita, pois é muito mais fácil levar as pessoas a pensarem no consumismo, politica, alta sociedade, civilização do que falar da realidade que fica escondida debaixo do nariz de muitos ”burgueses” representados pela politica e pela policia.
Vemos esse espaço chamado cidade como um espaço de exclusão social e racial até mesmo nos nossos dias, como mostra o filme e o texto de uma forma bem clara a nossa realidade. E é pra ser a voz do povo que a rádio surge, e mesmo sendo perseguida mostra um povo lutando por seus direitos básicos de cidadania, um povo que pede saneamento básico, água encanada, coleta de lixo, mostra um povo que tem cultura, tem a música que é a característica desse povo, o hip hop do morro, mostra um povo oprimido e reprimido, por não poder se expressar e ser respeitado.
O filme mostrou uma cena que chamou a atenção quando na escola o personagem Jorge, falou sobre a libertação dos escravos, à qual não foram dados oportunidades para que tivessem um lugar digno na sociedade, o que deu origem a