ANTROPOLOGIA
CAXIAS; 14 DE OUTUBRO DE 2012
ACADÊMICA: AYNOA ALVES, BRENDA ARAUJO, HILMA MIRELLA E ALANA COSTA T: A
CURSO: BACHAREL EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA
PROFESSORA: ANTONIO HENRIQUE
ANTROPOLOGIA
Introdução
Para os membros de todas as sociedades o corpo humano é mais do que simplesmente um organismo físico que oscila entre a saúde e a doença, quando se discute a sexualidade, as relações entre os sexos, a reprodução humana é comum surgirem referências à natureza inerente ao corpo e aos processos corporais. Da mesma forma, quando se discute o processo saúde e doença não se prescinde da discussão sobre o corpo, sendo ele objeto de intervenção da medicina.
Nas propagandas veiculadas na mídia, nas conversas da vida comum e nos discursos acadêmicos evoca-se, de forma conclusiva, a dimensão natural do corpo, para justificar certos comportamentos sociais e práticas biomédicas. Nestes contextos, a ideia do que é natural aparece como ordem universal inscrita na fisiologia do próprio corpo, trazendo em si uma explicação definitiva e irredutível da realidade corporal: a dimensão biológica.
No Ocidente, a correlação direta entre o natural e o biológico funda-se nos marcos da constituição e legitimação da biomedicina como ciência moderna, sendo hegemônica a explicação que valoriza a dimensão biológica ou natural dos corpos e dos processos corporais.
O conhecimento científico tem uma história e que as teorias médicas ocidentais sobre os corpos e os processos corporais variaram não só devido às concepções filosóficas, políticas, mas, sobretudo, epistemológicas vigentes em suas épocas. Os demais apontando para a construção sociocultural do corpo, não sendo possível atribuir-lhe uma concepção única e essencialista, já que a ideia do que é natural ou não é elaborada e estabelecida social e culturalmente.
No que concerne à Antropologia, há que se notar que a disciplina já consolidou um