Antropologia

SERVIÇO SOCIAL 3º SEMESTRE
PROFESSOR JORGE RIBEIRO
Mª Neiva de Campos RA: 1054014152

A violência do incesto não pode ser traduzida apenas pela relação sexual, mas principalmente por não fazer a separação devidas funções familiares, desses primeiros vínculos sociais da criança. Necessita-se definições do que é o homem enxergando a si próprio, o outro, o amor, o ódio, o respeito, a solidariedade, as trocas, enfim, definições do que pode significar a relação. Quando o incesto ocorre, observa-se que ele confunde, desampara e afeta os vínculos familiares. Gera uma confusão de papéis e confusões de sentimentos: crianças passam a ser vistas como adultos; pais tornam-se crianças, muitas vezes confundindo-se com os filhos; meninas tornam-se mulheres, meninos homens; a mãe ausente e não protetora dos filhos. A revelação dessa trama provoca uma tormenta familiar; desperta uma série de sentimentos como culpa, rancor, ódio e tristeza. Todos se culpam, se acusam, esperam uma solução mediata para sair da crise, mas pode permanecer sutilmente encoberto no comportamento das vítimas. Para tentar erradicar o incesto que em maioria dos casos esta vinculada a violência sexual, há necessidade da intervenção preventiva de equipes profissionais compostas não somente por assistentes sociais mas psicólogos, médicos, advogados e enfermeiros, que serão responsáveis por palestras em escolas, creches centros comunitários, etc. Nos casos de violência sexual intra familiar, a intervenção deve ser assistencial, sendo indispensável atuar junto não somente aos indivíduos em questão mas junto a toda família, para que não haja perpetuação da relação de poder do agressor sobre sua vítima, um incentivo ao despertamento do respeito individual e coletivo, com consequente desemprenho adequado de papéis sociais. A adequação desses papéis desenvolverá as funções sociais através das quais os indivíduos se relacionarão melhor entre si e