ANTROPOLOGIA - A CENTRALIDADE DA CULTURA – STUART HALL
Caren Cristina de Moura Andrade - BN3AU – Professora Wildney Contrera
A CENTRALIDADE DA CULTURA – STUART HALL
No artigo, em primeiro lugar Hall questiona o lugar da cultura, como ela acontece na sociedade e como ela é analisada, argumentando em torno disso, as centralidades substantiva e epistemológica, denominadas por ele. E em segundo, a partir da centralidade da cultura, discute alguns aspectos sobre a regulação cultural.
Centralidade substantiva é definida por ele como “o lugar da cultura na estrutura empírica real e na organização das atividades, instituições, e relações culturais na sociedade, em qualquer momento histórico particular.” E a centralidade epistemológica é definida por ele como “à posição da cultura em relação às questões de conhecimento e conceitualização, em como a ‘cultura’ é usada para transformar nossa compreensão, explicação e modelos teóricos do mundo.”
Quando o autor fala sobre os aspectos substantivos, ele analisa a questão do lugar da cultura em relação aos termos globais e fala sobre o que ele chamou de revolução cultural, que foca no domínio social que a cultura teve através da expansão da industria cultural, por conta das tecnologias e da revolução da informação.
Para o autor, as trocas culturais que ocorrem por conta das tecnologias da informação, cria a possibilidade de se aprofundar em diferentes culturas, inclusive com o surgimento de novas culturas que mesclam o velho e o novo. Vendo o desenvolvimento cultural dessa forma, o autor discorda que corremos riscos de em pouco tempo, termos uma cultura única em termos globais por conta da velocidade do tempo e da diminuição dos espaços por conta da tecnologia.
Para ele, da mesma maneira que acontecem transformações culturais globais, a vida das pessoas também é afetada por esse processo de desenvolvimento e pelos meios de comunicação. E deixa bastante claro que essa revolução cultural também influencia nosso modo de pensar e agir, pois essas