Antropologia religiosa
Vontade-Liberdade-Amor
“Homem de vontade”, “Homem de caráter”, “Homem decidido”, “Homem livre”, são expressões comuns na nossa linguagem para designar um tipo ideal de homem.
A ação do homem nasce de suas decisões, ele estuda porque quer estudar, ama porque quer amar, escreve porque quer escrever, vai ao Rio de Janeiro ou a Salvador porque quer ir ao Rio de Janeiro ou a Salvador.
Antes, muitos estudiosos veem no querer (mais do que conhecer ou falar) a verdadeira característica específica do homem
1.Definições e divisões
Esse conatus essendi fundamental, na filosofia clássica, é geralmente chamado apetitus naturalis ou inclinação, nenhum conhecimento para se acabar.
A pedra, por exemplo, tem um conatus, um apetitus naturalis para cair, a planta para crescer e estender-se, a mola para expandir-se.
Não há necessidade de prévio conhecimento por esses apetites ou tensões fundamentais.
Por exemplo o gato que vê a carne sobre a mesa, sente imediatamente uma atração, uma inclinação em direção a ela. Todos observamos como as mães que não querem os meninos estraguem este ou aquele objeto (um livro, uma fotografia, etc). Retiram-no de suas vistas e, assim, impedindo de conhecê-lo, obstaculizam a emergência do apetite relativo a tal objeto.
A vontade do Homem
A análise fenomenológica da vontade humana mostra que ela é dotada das seguintes propriedades. Humanidade: A vontade é do homem antes é o homem mesmo. Daquele que não tem vontade dizemos que é um efeminado, um desmiolado.
Mundanidade: É constantemente referida ao mundo, polarizada sempre para aquele objeto, o qual pertence ou, de alguma maneira, diz respeito ao mundo.
Volubilidade: Não é concentrado constantemente sobre o mesmo objeto, mas muda e se dirige para objetos diversos com extrema facilidade, ora quer estudar, ora brincar, ora quer comer, ora ler o jornal, ora quer discutir, ora repousar, etc.
Alienação: A vontade descobre-se em querer coisas que não deveria querer ou em