Antropologia religiosa
(texto de Lino Rampazzo – Antropologia Religiões e Valores Cristãos)
• A verdade revela-se dialogal. As especializações podem tornar-se explicações unilaterais • A significação do conhecimento pressupõe a interdependência colaborativa.
- Método para o saber, HOJE: Diálogo, interdisciplinaridade, integração.
- É importante superar a fragmentação proporcionada pelas especializações que são resultado do método científico. A ciência foi uma riqueza para a humanidade e por outro lado, criou um cientista preso no seu campo de conhecimento.
- Hoje estamos numa fase de RECONSIDERAÇÃO do caminho da ciência. A virada apenas aconteceu quando o homem procurou refletir não sobre as “leis da natureza”, mas SOBRE SI MESMO.
- A reconstrução do mundo passa, obrigatoriamente, por uma nova concepção do homem. Nesta nova visão, o homem-cientista descobre o seu semelhante e começa a dialogar com ele, cada vez mais convencido de que ninguém tem o monopólio da verdade.
- Há a preocupação de receber contribuições de todo tipo de análise da realidade, seja por parte do saber popular, seja daquele filosófico e teológico.
- Mas qual é o objetivo do saber?
- É o bem do homem. Por isso, o conhecimento deve ser “humano” em todos os sentidos: é um produto do homem, a serviço do homem (do homem todo e de todos os homens)
- Aqui entra o objetivo da UNIVERSIDADE – que pode ser indicado da seguinte maneira: torna-se um centro de criatividade e de irradiação do saber para o bem da sociedade.
- Para conseguir tal objetivo, a Universidade se consagra à investigação (PESQUISA), ao ensino e formação do estudante (ENSINO) e a diversos serviços prestados à comunidade (EXTENSÃO).
- Já a UNIVERSIDADE CATÓLICA tem uma tarefa privilegiada, a saber: a procura de uma integração entre a ciência e a fé. A ciência tem como método a investigação da verdade; a fé aceita uma mensagem que contém já pronta a verdade,