antropologia geral e jurídica
A antropologia se torna uma disciplina autônoma em determinado momento da história, e passa a possuir ramificações, dentre as quais se encaixa a antropologia jurídica que também pode ser chamada de antropologia do direito, pois trata das relações jurídicas de civilizações, sociedades e grupos, seu ideal de lei, justiça, regras e normas com um olhar diferencial, que são os elementos culturais de cada povo.
Nota-se que o direito não é a única forma de manter a ordem social, não são somente leis, normas e regras, que estruturam uma sociedade e à tornam organizada, mas as lendas, mitos, crenças e principalmente a religião, matem a ordem social, evitando com que os jovens façam algo de errado para eles e para o restante do grupo. O Estado é considerado o responsável pela manutenção da organização social em determinadas sociedades, todavia, quem acaba exercendo essa função em alguns casos são as igrejas, mediante a crença religiosa, o temor a Deus, ao castigo ou sanção divina.
O poder então se torna a imposição da vontade de um individuo ou de uma minoria, sobre outros que o seguem por vontade própria ou medo. O poder pode estar não só na mão do Estado ou de uma entidade religiosa, mas também de alguém que inspire confiança, como os pais ou amigos, que exercem influência, sobre alguém, filho ou amigo. Quando os pais são essa influência geralmente existe uma relação em que se aprende primeiro, para construir um saber e repassa-lo posteriormente e na segunda relação se constrói primeiro para depois aprender.
O simbolismo nesse contexto é a representação cultural de determinados povos, específicos de cada um e que pode diferencia-lo de outros, podem ser palavras, gestos, estatuas, tatuagens etc.
Assim a antropologia em seu ramo específico do direito, trata das relações entre o homem e a ciência jurídica, não somente como forma de organização social, mas também cultural e isso a difere da