Dom Pedro e a independência
O príncipe, de acordo com historiadores, tinha pensamentos diferentes do seu pai, ideias politicas inovadoras e próprias, afirma-se até que era um grande admirador de Napoleão Bonaparte, homem responsável por dar grandes dores de cabeça a Dom João e obrigar, praticamente, a família real a fugir de Portugal.
Em janeiro de 1822, Dom Pedro estava sendo pressionado pelas Cortes de Lisboa o seu retorno a Portugal também, mas o mesmo recebeu uma petição com 8 mil assinaturas que desejavam sua permanência, conhecido como “o dia do Fico”, Dom Pedro decide permanecer no Brasil. A escolha do regente deixou bem claro de que lado estava sua causa, e isso provocou as Cortes de Lisboa, que elaboraram um decreto anulando os poderes de Dom Pedro.
Com medo de perder seu poder ou por enxergar o melhor para o Brasil, de fato, Dom Pedro proclama a independia do Brasil, em 7 de setembro de 1822. De inicio pode-se afirmar que não houve muitas mudanças, a independência estava restringida ao lado político, o país ainda permanecia com características do período colonial, por exemplo, a base econômica como o trabalho escravo, a monocultura, o latifúndio, continuaram funcionando normalmente.
O mito desse acontecimento está nos detalhes que não são contados a nós nos livros de história, a dificuldade de encontrar a participação de algum cidadão brasileiro ao contar a história da independência deixa esse espaço duvidoso.
Há muitos que reclamem e achem o Brasil de hoje ruim, com seus buracos e falhas, mas sem Dom Pedro e suas ideia liberais, e “a capacidade do Brasil de vencer