Antifungicos
FUNGOS:
Fungos são microorganismos muito diferenciados, com estrutura mais complexa que as bactérias, comportando DNA circundado por envoltório nuclear. A segregação cromossômica se produz no curso da divisão celular, da mesma forma que a das células eucariontes, inclusive a humana.
Fungos possuem mitocôndrias e retículo endoplasmático no citoplasma e esteróis na membrana celular, o que os assemelha às células doas animais superiores.
Suas paredes celulares são constituídas de um polímero que resiste a antibióticos e até mesmo à ação de álcalis aquecidos.
A semelhança estrutural fúngicas com as dos mamíferos e a resistência de suas paredes explicam por que os antifúngicos atualmente disponíveis são poucos, alguns sendo consideravelmente mais tóxicos que os agentes antibacterianos.
Clinicamente, os fungos são classificados em:
Patogênicos: Infectam o hospedeiro sadio. Encontram-se em áreas geográficas específicas, obedecendo a padrão epidemiológico endêmico Exemplos: Histoplasma Capsulatum, Coccidioides immitis e Blastomyces dermatitidis.
Oportunistas: Raramente causam infecções, a menos que as defesas do hospedeiro estejam diminuídas. Os fungos oportunistas são disseminados na natureza e, muitas vezes, fazem parte da flora endógena humana. Exemplos: Espécies de Candida, Phycomycetes e Aspergillus. Fatores predisponentes a essas infecções incluem uso prévio de antibióticos (suprimindo a microbiota competidora), neutropenia (número reduzido de células brancas sanguíneas), deficiências da imunidade celular (AIDS), uso prolongado de corticóides e outros imunossupressores, quimioterapia do câncer e linfomas. O diagnóstico de infecções fúngicas é influenciado pelo caráter oportunístico ou patogênico do microorganismo. O encontro de fungos patogênicos é suficiente para implicá-los como causadores de doença, pois não são concomitantes comuns de laboratório, nem componentes da flora normal, como os oportunistas. O que torna o