animais e plantas
Bichos de hábitos diurnos são ótimos em transmitir e receber sinais visuais. O macho da espécie tordo-sargento, um pássaro nativo das Américas do Norte e Central, possui manchas avermelhadas no canto das asas. Essas manchas vistas de longe servem para demarcar território. Em 1972, o biólogo Douglas G. Smith pintou as penas dos pássaros de preto, e o território deles foi invadido por outros pássaros da mesma espécie que não tinham sido pintados.
A comunicação sonora também é amplamente utilizada por animais de várias espécies: aves, baleias, onças, morcegos, cães. Todos eles emitem sons que, mesmo não sendo perceptíveis - como no caso dos morcegos - ou compreensíveis ao ouvido humano, servem para se comunicar com outros bichos e perceber o ambiente à sua volta. Recentemente, cientistas do Reino Unido descobriram que os golfinhos chamam uns aos outros pelo nome: eles têm um assobio único para cada membro do grupo.
Há ainda sinais químicos que são mais usados por insetos. Em várias espécies de mariposas, as fêmeas produzem substâncias que deixam um rastro por onde passam, atraindo machos. Mamíferos também podem se valer desse recurso: afinal, o cangambá não é fedorento por acaso. Ele libera um cheiro forte característico para espantar predadores.
Lêmures possuem glândulas anais que liberam cheiros e marcam território. Na época do acasalamento, ocorrem, inclusive, "lutas" de fedor: os machos esfregam suas caudas peludas e listradas nas glândulas e tentam esfregá-la em