Animais e plantas extintas
O tigre do Cáspio ou tigre persa era uma subespécie de tigre encontrada no Irã, Iraque, Afeganistão, Turquia, Mongólia, Cazaquistão, no Cáucaso, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão até que, aparentemente, desapareceu na década de 1970. De todos os tigres do mundo, era o terceiro maior. Seu corpo era forte com pernas longas, patas graúdas e garras excepcionalmente grandes. As orelhas eram curtas e pequenas. O tigre do Cáspio tinha bastante pelo no rosto; no resto do corpo, era longo e grosso. A coloração era semelhante à do tigre de Bengala. Os machos eram muito grandes e pesavam 169 a 240 quilos. As fêmeas não eram tão grandes, pesando 85 a 135 quilos. Ele também é um dos animais extintos ocasionalmente “avistados Tornou-se extinto na década de 1960, com o último sendo visto em 1961[2]. Era encontrado no Afeganistão, Irã, Iraque, Mongólia, União Soviética e Turquia. De todas as subespécies de tigre era a mais ocidental, sendo a subespécie utilizada no coliseu de Roma. No começo do século XX, foi alvo de perseguição por parte do governo da Rússia czarista (que acreditava não haver mais espaço para o tigre na região) por conta de um programa de colonização da área. Esta subespécie é dada como extinta, mas existem casos de registros visuais não confirmados.
Arau-gigante (extinto desde 1844)
O arau-gigante foi a única espécie do gênero Pinguinus a sobreviver até tempos recentes. Com cerca de 75 centímetros de altura e pesando 5 quilos, o animal, que não podia voar, foi o maior do grupo dos alcídeos. Tinha penas brancas e pretas brilhantes. No passado, foi encontrado em um grande número em ilhas do leste do Canadá, Groenlândia, Islândia, Noruega, Irlanda e Grã-Bretanha, mas acabou sendo caçado até a extinção. Restos encontrados na Flórida, EUA, sugerem que pelo menos ocasionalmente as aves se aventuraram até o sul no inverno (o que ocorreu até o século 14, mais ou menos).