Botânica
1. Características gerais das plantas terrestres actuais
As primeiras plantas terrestres (Reino Plantae ou Embryobiota) parecem ter tido impacto profundo nos ecossistemas terrestres e marinhos, influindo nos processos de erosão e meteorização, formação do solo, afectando o ciclo do carbono a curto e longo prazo, a atmosfera e o clima.
O Reino Plantae (embriófitos), características: * Foto-autotróficos multicelulares que possuem parede celular celulósica; * Produzem produtos meióticos (ex. esporos) revestidos por esporopolenina, e embriões que se nutrem do gametófito parental durante algum tempo. * Possuem um ciclo de vida envolvendo alternância de gerações associadas a dois corpos morfologicamente distintos e com desenvolvimento diferente, o esporófito e o gametófito.
As plantas terrestres actuais incluem: a) Briófitos, cuja geração dominante é haplóide, e são não vasculares; b) Pteridófitos, cuja geração dominante é diplóide, sendo plantas vasculares não produtoras de sementes; c) Gimnospérmicas e angiospérmicas, cuja geração dominante é diplóide, sendo plantas vasculares produtoras de sementes.
Muitas linhagens de plantas extintas tem sido identificadas algumas das quais caiem nestas categorias, enquanto outras formam clados (ramo filogenético) separados, ou tem afinidade incerta. Os organismos usualmente incluídos no termo “planta terrestre “ como as algas, fungos e líquenes estão por definição excluídos aqui, excepto as algas verdes carofíceas.
Várias evidências baseadas em dados moleculares, químicos, ecofisiologia, biomecânica, morfologia comparada, palinologia e paleogeografia têm sido usadas para datar a origem das primeiras plantas terrestres. Aceita-se que numerosos organismos ocuparam habitats sub- aéreos pelo menos desde o início do período Câmbrico, na Era Paleozóica, formando as mais antigas comunidades de microrganismos, fungos, algas e provavelmente líquenes, algumas