Andragogia
A trajetória evolutiva da educação profissional nos moldes como vimos hoje, tem como base á industrialização. Os processos de formação e capacitação são consequências de demandas provenientes das inovações tecnológicas e das mudanças ocorridas no mundo organizacional. A seguir veremos as três fases em que se divide o mundo do trabalho:
Na Fase Artesanal a aprendizagem se dava da maneira informal, quem ensinava era o artesão. Nesta fase as coisas eram simples, a produção era de caráter familiar, no qual o artesão possuía os meios de produção, sendo o proprietário da oficina e das ferramentas, e trabalhava com a família a maioria das vezes em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, ate o acabamento; ou seja; não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Na fase artesanal fazer e pensar estão vinculados.
Na Fase Industrial o treinamento passou a ser vinculado ao aumento de produtividade. Com a Revolução Industrial desencadearam-se importantes mudanças na estrutura econômica, politica, social e cultural da sociedade. A revolução constitui-se no marco decisivo para o processo de desenvolvimento humano, trazendo mudanças significativas na forma de entender e executar o trabalho, a força muscular do trabalhador, a roda d’agua da tração animal passa a substituir por novas tecnologias advindas das novas invenções, e por novas formas de pensar na organização do trabalhador e na capacitação dos operários. As demandas educacionais voltaram-se para a qualificação especializada e fragmentada. Na fase industrial o fazer e o pensar estão totalmente separados.
Na fase Sociedade do Conhecimento o trabalhador é valorizado pela capacidade de pensar e refletir. Esta fase de diferencia das outras pela sua característica da prestação de serviços e das competências. É conhecida pela a Era da Informatização ou do Conhecimento. Cada vez mais, se