Andragogia

ANDRAGOGIA
A ARTE DE ENSINAR AOS ADULTOS.

INTRODUÇÃO
As crianças são dependentes e indefesas. Durante muitos anos se acostumam a serem cuidadas e acham isso muito normal.
Na idade escolar elas continuam aceitando a dependência, ouvindo e sem questionar aceita tudo o que o professor fala.
Quando chega a adolescência, ele começa a questionar tudo. Começa questionando a autoridade do professor que para ele já não é tão absoluta, eles querem saber o porque devem aprender ciências, geografia e história.
A idade adulta trás a independência. O adulto aprende com seus próprios erros, e começa a sentir falta do conhecimento, para lhe ajudar em sua profissão, analisando criticamente cada informação que recebe.

PERCEBENDO AS DIFERENÇAS
Linderman E.C em 1926. Percebeu algumas impropriedades nos métodos utilizados e escreveu oferecendo soluções quando afirma que:
“Nós aprendemos aquilo que nós fazemos. A experiência é o livro-texto vivo do adulto aprendiz.”
Lança assim bases para o aprendizado tipo. “Aprender fazendo”. Pena que essa percepção ficou esquecida durante muito tempo.
Em 1973 Malcom Knowles introduziu e definiu o termo ANDRAGOGIA- A arte e ciência de orientar adultos a aprender. Surgindo ampla literatura sobre o assunto.
Kelvin Miller afirma que:
Adultos retém apenas 10% do que ouvem, após 74 horas. E serão capazes de lembrar de 85% do que veem, ouvem e fazem. E que as informações mais lembradas são as dadas nos primeiros 15 minutos de aula.

Na pedagogia o professor é o centro das atenções, toma todas as decisões e ensina aquilo que a sociedade espera que saibam. É um ensino padronizado, sem dar valor a experiência do aluno. É feita por assunto ou matéria.
Na andragogia se foca mais no aluno, na sua independência e auto- gestão da aprendizagem. Eles aprendem o que de fato precisam para sua aplicação prática no dia a dia. Sua experiência é rica fonte para se trabalhar em grupos na solução de problemas. E toda aprendizagem é baseada na própria