Carta argumentativa Direito ao voto nulo
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Prezado Professor Antonio Ozaí da Silva No artigo publicado pela Revista Espaço Acadêmico – Setembro/2006, nota-se que, “no ponto de vista da formalidade jurídica, o voto nulo não tem qualquer influência, mas a questão é política.” O voto nulo por não ter influência sobre o resultado das eleições, pode expressar “analfabetismo político”, mas não quer dizer que seja. Muitos eleitores optam por votar nulo porque imaginam que seu voto não fará diferença, ou não querem perder seu tempo. Observando que nos últimos anos os candidatos não mostram fazer nenhuma mudança, e que cansaram de ouvir promessas que não se cumprem. A questão é política mesmo, porque nenhum candidato quer perder voto, e esse é um dos motivos que explica tamanha importância em falar sobre o assunto. Se não fosse ruim para os partidos/candidatos, não seria tão comentado nas mídias da forma como é. O voto no Brasil é obrigatório, em maneira de dizer, o eleitor é obrigado a ir até a sua cabine de votação, mas, não significa que ele seja obrigado a votar em algum candidato. É o direito de cada um, independente se é uma questão política ou não. Nota-se também no texto, que é citado “a campanha pelo voto limpo”, “o Brasil está em suas mãos” e “o eleitor é o patrão”. O que acusa estes de serem culpados pelo futuro do país, caso o governo seja ruim. É fato que são obrigados a votar, e este é o único momento em que “o Brasil está em suas mãos”. Nenhum destes é culpado, ou responsável com o que ocorre com o país após isso. Pois como é citado também, “existe uma enorme distância entre os representantes e os representados”. A partir do momento em que as eleições terminam, quem manda é o candidato que foi eleito para o cargo de governo. Com tudo, pode-se explicar porque existem tantos eleitores que optam por votar nulo ou em branco. Estes não querem se tornar culpados ou responsáveis por um governo corrupto, onde prometem tanto e nada fazem. Preferem votar