Analise do soneto "desenganos da vida metaforicamente"
Soneto 8 (Desenganos da vida metaforicamente)
Duas pessoas vaidosas e duas pessoas que não são vaidosas.
Valéria e Pryscilla chegam a casa onde estão Ingrity e Leandro se arrumando.
Leandro: Tenho que ajeitar meu cabelo, mas não sei onde coloquei o gel.
Ingrity: Espera, assim que eu acabar de me maquiar eu te ajudo a procurar.
Leandro: Você demora demais pra se arrumar.
Ingrity: Ah, você passa horas ai se arrumando e ainda vem falar de mim? Poupe-me!
Leandro: Cuide e venha me ajudar logo.
Pryscilla: Vamos gente, já está na hora do show!
Ingrity: Como assim? Já está na hora?
Leandro: Eu ainda não estou pronto.
Valéria: Eu não acredito, eu me arrumei 15 minutos.
Ingrity: 15 minutos é o meu banho.
Leandro: Parem de reclamar ai e venham me ajudar a procurar o meu gel.
Pryscilla: Vamos Valéria procurar, caso contrário chegaremos ao fim da festa.
Valéria: É esse aqui ó?
Leandro: Não! É outro! Eu não quero esse.
Ingrity: Esse ai é o meu, e não vou emprestar.
Leandro: Só saio daqui quando encontrar.
Pryscilla: Não sei pra que essa vaidade toda.
Valéria: É a vaidade, Fábio, nesta vida, rosa que da manhã lisonjeada, púrpuras mil com ambição dourada, airosa rompe, arrasta presumida.
Ingrity: Menina, o que é isso hein? Você tá ficando louca de tanto estudar pra o vestibular.
Pryscilla: É o soneto que estávamos analisando hoje à tarde!
Leandro: Desenganos da vida humana, metaforicamente.
Ingrity: Acho que sei qual é, falem o resto pra ver se eu lembro!
Valéria: É planta, que de abril favorecida,
Pryscilla: Por mares de soberba desatada,
Leandro: Florida galeota empavesada,
Ingrity: Sulca, ufana, navega destemida.
Valéria: É nau enfim, que em breve ligeireza,
Pryscilla: Com presunção de fênix generosa,
Leandro: Galhardias apresta, alentos preza;
Ingrity: Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa.
Valéria: De que importa, se aguarda sem defesa,
Pryscilla: Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
Leandro: