Analise Critica

Estruturar para ter estrutura
As empresas que não acompanham os avanços tecnológicos tendem a ser engolidas pelo mercado, tornando-se menos competitivas e aumentando as possibilidades de abrirem falência.
Como exemplo, citamos a revolução industrial nas montadoras.
No inicio as empresas fabricavam carros quase que artesanalmente e em pequena escala, onde seu publico alvo era somente pessoas da classe alta, que tinham condições de adquirir um automóvel de alto valor agregado, visto inclusive que sua manutenção era um pesadelo.
Empresas que não aderiram ao avanço que houve na época foram engolidas pelas novas montadoras que produziam automóveis com a mesma qualidade, em menor tempo e com custo reduzido, possibilitando o acesso a pessoas de classe média, ou seja, conquistando uma nova fatia do mercado.
A partir desse “start” compreenderam que não iriam parar por ai. Homens visionários já pensavam em chegar ao ponto em que hoje estamos em termos de tecnologia, não com toda a clareza mais como um leve esboço.
A questão que vem a tona é que além de a maioria das empresas terem uma leve resistência a mudanças, historicamente todo processo de modernização tem um custo muito alto inicialmente, que envolve treinamento e adaptação de todos os funcionários. As mudanças geralmente levam tempo e diminuem a produção, dentre outras questões envolvidas.
Com isso, as pequenas empresas tendem a serem resistentes às mudanças, prefere por vezes continuar no mesmo nível, porque sabem que se crescerem vão ter que adaptar-se às novas ferramentas, como softwares de organização e isso gera insegurança. Entre o passo de mudar, ou não mudar, há um grande abismo que traz medo, porque com alguns deslizes a empresa pode passar de pequena a simplesmente deixar de existir.
Algumas mudanças só trazem benefícios em longo prazo, Certificados de Qualidade, meio ambiente e segurança que, por exemplo, geram muitos custos, demandam de maior dedicação de tempo e esforço físico durante sua