analise critica
Os capítulos que serão abordados, nesta análise, referem-se à história da cidadania e aos direitos e deveres da mesma. Dalmo de Abreu preferiu organizar em dois tópicos a evolução histórica da cidadania, até chegar aos dias atuais. Pois bem, seguiremos essa divisão para expor e considerar as ideias preponderantes deste tema, de acordo com o que é defendido pelo referido autor.
No início do tópico 2 tem-se um breve apanhado histórico sobre a cidadania, onde toma-se como base a sociedade romana e a forma como era dividida. Nesse contexto, “a palavra cidadania era usada para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer.” É se não por todos, mas pela maioria, sabido que na Roma antiga havia vários critérios pelos quais eram estabelecidas distinções entre seus membros, por exemplo: Romanos e estrangeiros, homens livres e escravos, patrícios e plebeus. Destes, somente os romanos considerados livres possuíam cidadania, mas nem todos podiam exercer cargos políticos, originando-se disso, a diferenciação entre cidadania e cidadania ativa. Nesse cenário, podemos inferir que a ideia de cidadania atendia ao interesse de poucos, os privilegiados, que mantinham o domínio sobre as vontades e interesses de muitos, num ciclo vicioso banhado pela aceitação dos governados.
No entanto, diz o autor e os livros de história confirmam que nos séculos XVII e XVIII, já em tempos modernos, a sociedade europeia mantinha divisões na sociedade que lembravam, em muitos aspectos, a arcaica divisão romana. Mas houve um momento em que os burgueses e os trabalhadores, não aceitando mais as injustiças praticadas pelo regime absolutista, resolveram unir-se contra os nobres, ocasionando uma série de revoluções. Daí em diante, tais revoluções disseminaram-se por várias partes, até resultar na tão famosa Revolução Francesa, que implementou um