Analise critica de etica do filme um grito de justiça
O filme conta a história do padre belga Adolf Daens, que se transfere para a cidade Aalst, no final do século XIX. Após sua chegada, se depara com a degradação em que a população era submetida no processo de industrialização, na fabrica de tecidos. A vida da sociedade local passa a ter uma nova direção quando chega a cidade o padre Daens, um revolucionário que se muda para o local para morar na casa de seu irmão jornalista, aproveitando-se que o jornal do partido católico estava a sua disposição, Deans passou a escrever artigos contra a política e o sistema de trabalho da época, e desta forma despertou na população o espírito de luta e coragem para lutar pelos seus direitos. Sensível e esclarecido homem de seu tempo, Daens indigna-se ao se deparar com as constantes mortes por acidentes nas indústrias, pela fome, congeladas pelo frio, e demais causas devido às condições miseráveis em que viviam as famílias operárias. Nesta época, as relações de trabalho modificaram-se, milhares de camponeses mudaram-se para as cidades em busca de emprego nas fabricas, onde não eram proprietários de nenhum instrumento de produção: nem das instalações, nem do dinheiro do investimento, nem das maquinas, nem da matéria prima. O trabalhador era dono apenas de sua força de trabalho, que ele vendia, em condições desfavoráveis, em troca de salário. Desenvolveu-se, então uma oposição social: de um lado os empresários industriais, donos dos meios de produção das fabricas, (matéria-prima maquina e equipamentos); de outro, os operários urbanos, trabalhadores assalariados das indústrias.Para desenvolver suas empresas, os industriais precisavam de liberdade econômica, ampliação dos mercados consumidores e mão- de- obra barata para trabalhar nas fabricas. Com o objetivo de aumentar os lucros, o empresário industrial pagava aos operários salários muito baixos, enquanto explorava o máximo sua capacidade de trabalho. Os salários eram tão reduzidos, que para