Silêncio dos Inocentes

15672 palavras 63 páginas
SÍMBOLOS E MITOS NO FILME “O SILÊNCIOS DOS INOCENTES” [Retirado do antigo fórum
“Sapientia”, que fazia parte da HP do Olavo de Carvalho – www.olavodecarvalho.org]
Este livro (Dialética Simbólca) transcreve - sem alterações a não ser em detalhes de estilo - a apostila distribuída aos ouvintes das três palestras que, sob o título “Interpretação Simbólica do Filme O Silêncio dos
Inocentes”, pronunciei na Escola Astroscientia, do Rio de Janeiro, em julho de 1991, quando o filme ainda estava em cartaz.
Algumas cópias foram também distribuídas a gente de cinema e da imprensa; mas circunstâncias fortuitas, adversas, impediram que se fizesse então uma edição regular, a qual agora se empreende graças à generosa colaboração de Stella Caymmi e Ana Maria Santos Peixoto.
A premiação do filme com cinco Oscars, agora em abril de 1992, é uma boa ocasião para recolocá-lo em debate, procurando, pela segunda vez, ir um pouco além dos comentários rotineiros e banais (quando não francamente errôneos) que foram a única reação da crítica nacional quando da sua exibição por aqui.
Este livro pertence a um gênero anacrônico, e certamente suscitará alguma estranheza da parte de um público acostumado a receber, sob o rótulo de “crítica de cinema”, coisa inteiramente diversa. É que, quando eu tinha dezoito anos - há duas décadas e meia, e em outro Brasil -, não era pecado escrever ensaios longos a respeito de um filme; não era pecado pensar, investigar, tentar aprofundar o sentido de um filme. Ensaios como este eram a toda a hora publicados na imprensa, e nós, jovens aficionados, tão logo terminava a sessão corríamos em busca das palavras sábias de Luís Francisco de Almeida Salles, de Paulo Emílio, de Guido Logger, de
Alex Vianny; de todos quantos se dedicavam ao ofício de ajudar-nos a compreender a arte do cinema; ofício que hoje sofre o estigma da reprovação, a não ser quando exercido discretamente e dentro do gueto universitário. As páginas de crítica nos jornais são

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