Capitalialismo Monopolista,Questão Social e Serviço Social.

2256 palavras 10 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL
DISCENTES: NAHARLE DACCACHE VIANNA DE OLIVEIRA

ESTUDO DIRIGIDO

JUIZ DE FORA
JUNHO/2014

1- Quais são as particularidades da questão social no Brasil no início do desenvolvimento capitalista?
“Conforme Netto (2001), a expressão “questão social” surge para designar uma particularidade indubitável do inicio do Capitalismo na Inglaterra no final do século XVIII - o pauperismo, ‘impacto da primeira onda industrializante”, onde a pobreza crescia proporcionalmente ao aumento da capacidade social de produção de riquezas - dicotomia entre o público e o privado. (grifos meus).
No Brasil a falta de transformação estrutural aos modelos de produção implantados, reporta de maneira irrefragrável à pobreza, vinculada essencialmente ao conflito intransponível entre burguesia e proletáriado. Aqui não houve Feudalismo e a burguesia surgiu durante o Império remanescente do regime patrimonialista-es¬cravocrata. O que se vivenciou, no país, foi a adequação da mão-de-obra compulsória, escrava e servil, componente imprescindível à acumulação primitiva de capitais. Assinala Netto (1996, pag. 18) [...] o desenvolvimento capitalista operava-se sem desvencilhar-se de formas econômico-sociais que a experiência história tinha demonstrado que lhe eram adversas; mais exatamente o desenvolvimento capitalista redimensionava tais formas (por exemplo, o latifúndio), não as liquidava: refuncionalizava-as e as integrava em sua dinâmica. [...]
Visto como mero fornecedor de matéria prima o desenvolvimento do capitalismo brasileiro é tardio, enquanto em meados do século XVI o capitalismo no mercado europeu já entrava na fase da manufatura aqui o capitalismo entra nessa fase somente em meados do século XVIII. Com o amadurecimento desse mercado monopolista e o capitalismo isento do custo de reprodução

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