Analisando o artigo “o território da saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização”.
Os espaços são conjuntos de territórios e lugares onde fatos acontecem simultaneamente, mas suas repercussões são sentidas, em sua totalidade, de maneiras diferentes. O território é também um espaço, porém singularizado: sempre tem limites que podem ser político-administrativos ou de ação de um determinado grupo de atores sociais. Internamente é relativamente homogêneo, com uma identidade que vai depender da historia de sua construção, e o mais importante: é portador de poder – nele se exercitam e se constroem os poderes de atuação tanto do Estado quanto das agências e de seus cidadãos. É o resultado de uma acumulação de situações históricas, ambientais e sociais que promovem condições particulares para a produção de doenças. As regiões de saúde são entendidas como recortes territoriais inseridos em um espaço geográfico contínuo, identificados pelos gestores municipais e estaduais a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, de redes de comunicação e infra-estrutura de transportes compartilhadas do território. O objetivo da territorialização é compreender a dinâmica da população, as relações sociais e econômicas e o processo de produção da saúde ou da doença, como resultante da interação dessas diversas dimensões. Num segundo momento, criar as condições necessárias para vigiar, regular, controlar e organizar os problemas e necessidades que surgem no território e na população intervindo sobre eles. Em 1970-80 foram realizados diagnósticos, com intuito de melhor o atendimento em saúde, surgiu à necessidade de integrar as unidades de saúde, aumentar à área de cobertura da assistência a saúde que cabiam em uma distribuição inadequada e desigual de recursos e serviços de saúde em todo território nacional. A territorialização dos problemas de saúde auxilia bastante para um controle e planejamento de ação em saúde mental. Os serviços oferecidos ficam mais próximos dos