Revoluções burguesas

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No início da Idade Moderna observamos duas grandes transformações em nível político, social e econômico na Europa. Primeiro destacamos o aparecimento da burguesia que, desde os fins da Idade Média, quebrou com a antiga ordem feudal ao reavivar as práticas comerciais dentro do continente europeu. Logo em seguida, temos o surgimento dos Estados Nacionais Monárquicos, responsáveis pela unificação de territórios regidos sobre uma mesma lei e sob o domínio de reis de origem nobre. De acordo com alguns historiadores, o surgimento dos Estados Nacionais foi de grande interesse para a burguesia. Com a nacionalização dos impostos e das moedas, os comerciantes burgueses poderiam prever e ampliar a margem de lucro ganho em suas transações. Ao mesmo tempo, as várias monarquias instituídas na Europa irão incentivar a atividade comercial burguesa, pois com isso arrecadavam mais impostos e garantiam os plenos poderes do Estado Absolutista. Dessa maneira, parecia haver uma relação perfeitamente harmoniosa entre os reis e a burguesia, pois o enriquecimento de um garantia o poder político do outro. No entanto, ao longo do século XVII e XVIII eclodiram revoluções que mostravam a existência de um grande conflito de interesse entre os burgueses e a monarquia. Na verdade, essas revoluções irão questionar o poder monárquico não somente por conta de questões econômicas, mas também por outros problemas originados pela interferência do rei sob o povo. Entende-se por Revoluções Burguesas os processos históricos que consolidam o poder econômico da burguesia, bem como sua ascensão ao poder político. Ao longo dos séculos XVII e XVIII a burguesia se demonstrará como uma classe social revolucionária, destruindo a ordem feudal, consolidando o capitalismo e transformando o Estado para atender seus interesses.
As chamadas Revoluções Burguesas foram: as Revoluções Inglesas do século XVII ( Puritana e Gloriosa ), a Independência dos EUA, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. No

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