Revoluções Burguesas
Ao abandonar o feudalismo, os países europeus passavam a se estruturar como estados nacionais, governados por uma monarquia absolutista que detinha o controle sobre todas as suas fronteiras. No século XVII, porém, este sistema de monarquia centralizadora começava a entrar em colapso, especialmente a partir do desenvolvimento de uma nova classe, a burguesia, responsável pelas trocas monetárias. Os burgueses logo entraram em choque com o sistema absolutista e os seus maiores beneficiados, a nobreza em torno do soberano.
São consideradas revoluções burguesas as revoluções inglesas do século XVII (Puritana e Gloriosa) e a Francesa de 1789.
As revoluções inglesas são uma série de mudanças experimentadas pela Inglaterra, onde esta passa de monarquia absolutista para república sob o governo de Oliver Cromwell, e finalmente se torna monarquia constitucional, praticamente a mesma forma de governo atualmente em vigor no país.
A Revolução Francesa, mais famosa, aconteceu quase um século depois, e foi bem mais drástica. O francês estava mais fortemente instalado dentro da sociedade e das instituições. Prova disso é o rei francês Luís XIV, frequentemente retratado como símbolo perfeito e acabado de monarca absolutista. Certamente, isso gerou um clima maior de revanchismo entre os mais humildes, que, no momento em que derrubaram um regime tão opressor, realizaram uma mudança completa e mais profunda na organização do estado.
Apesar de estarem separadas por um período de tempo considerável, ambos movimentos guardam várias características em comum:
Tanto França como a Inglaterra tinham um governo absolutista, onde o rei tinha todo o poder concentrado em suas mãos. Em ambas ocasiões, porém, seus monarcas experimentavam uma séria crise e o