INTEGRAÇÕES DE REDES SOCIASSISTENCIAIS
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Foi com a realização da V Conferência Nacional de Assistência Social, em dezembro de 2003, que se efetivou a implantação do SUAS, em todo território nacional.Esse novo modelo de gestão descentralizado e participativo constitui-se, segundo a PNAS (2005, p. 39), Na regulação e organização em todo o território nacional das ações socioassistenciais. Os serviços, programas, projetos e benefícios têm como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o território tem como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que desempenham, pelo número de pessoas que dele necessitam e pela sua complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, cofinanciamento da política pelas três esferas de governo e definição clara das competências técnicopolíticas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com a participação e mobilização da sociedade civil, e estes tem o papel efetivo na sua implementação. O SUAS busca efetivar em todos os municípios brasileiros a implantação de no mínimo um CRAS que venha a atender os serviços de proteção social básica, os quais são executados de forma direta à população. Os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, também chamados de Casa das Famílias, têm como objetivo ser a referência local de assistência social, ser tão conhecido quanto uma escola, ou um posto de saúde e concretizar os direitos socioassistenciais, ofertando e coordenando em rede, visando à interligação dos serviços, benefícios, programas e projetos da proteção social básica às demais políticas públicas locais, desenvolvendo ações que previnam situações de risco social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários (SIMÕES, 2007). Não basta o município ter instalado o CRAS, é necessário fortalecer a rede de atendimento para que juntos construam propostas de mudança social. Apesar do reconhecimento da centralidade da família no âmbito da vida social, a