ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL (ÁLCOOL E DROGAS) NO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
5284 palavras
22 páginas
ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL (ÁLCOOL E DROGAS) NO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA.José Luis da Cunha Pena1
Andressa da Silva de Jesus 2
Resumo
Este trabalho relata a experiência vivenciada por uma psicóloga na atenção à saúde mental no Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) no município de Macapá/AP no qual trabalha e se desenvolve em 3 (três) unidades básicas de saúde, englobando 8 (oito) ESF. Foi elaborado através de um relato de experiências utilizando-se de pesquisa documental com base nos dados registrados no diário de campo e através das observações sistematizadas realizadas por esta psicóloga no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção, proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde. Os resultados mostraram que foi possível contribuir com as equipes de maneira interdisciplinar, com atendimentos individuais breves, discussões e acompanhamentos de casos, capacitação de profissionais da saúde, realização de grupos terapêuticos, encaminhamentos ao serviço secundário de referência para psicoterapia, interconsultas e ações no campo, o que possibilitou algumas mudanças no processo de trabalho das equipes utilizando os instrumentos de intervenção breve, como a escuta, acolhimento, vínculo, corresponsabilização e matriciamento. A experiência aponta para a importância do NASF na mudança no processo de trabalho, incorporando o matriciamento como lógica de atuação, apoiando a Estratégia Saúde da Família (ESF) na discussão de casos, atendimento compartilhado e construção conjunta de Projeto Terapêutico Singular, desenvolvendo ações de atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, que impacte na situação de saúde, autonomia e qualidade de vida.
Palavras-chave: Saúde mental, álcool e outras drogas.
INTRODUÇÃO
As diretrizes da reforma psiquiátrica antimanicomial apontam para um processo de desinstitucionalização como caminho