analfabetismo funcional
Um analfabeto funcional pode passar despercebido por nós, no trabalho e até na escola. São milhões só aqui no Brasil. Eles sabem ler, mas não compreendem o que está escrito, reconhecem os números, mas não são capazes de fazer as operações matemáticas elementares. E o mais importante, significativo e devastador: suas vidas ficam estagnadas pela deficiência no letramento e com ela, os índices de crescimento do país também são afetados porque só um povo educado pode movimentar a engrenagem do país e impulsioná-lo para o crescimento.
Começamos o século 20 com cerca de 65% de analfabetos absolutos e em 2002 temos apenas 11,8%, de acordo com o IBGE. Considera-se analfabeto aquele que apresenta incapacidade absoluta de ler e escrever. Esse dado costuma esconder outro tão ou mais perigoso: o analfabetismo funcional. Segundo o IBGE aponta são 26% da população com 15 anos ou mais de idade, em 2002.
Há dados mais alarmantes. Segundo, oInstituto Paulo Montenegro, órgão conceituado na área da Educação, são 75% os analfabetos funcionais no Brasil, ou seja, 3 em cada 4 brasileiros, isso mesmo! O Instituto criou o Índice de Alfabetismo Funcional (INAF) da população adulta de 15 a 64 anos de idade.
Os dados do Instituto se contrapõem aos dados oficiais, do IBGE porque a maneira de avaliar é diferente. O IBGE considera analfabeto funcional aquele que tem menos de 4 anos de estudo, enquanto que o órgão amplia a sua pesquisa e avaliação e considera minimamente letrada a pessoas que sabe acessar e processar as informações escritas como ferramentas para enfrentar as demandas cotidianas.
Conclui-se então que a forma mais eficaz de reverter o quadro é com a melhoria da qualidade de ensino, em todos os níveis e com o total comprometimento da sociedade e governo.
Fontes: (IBGE, Instituto Paulo Montenegro e Ibope e site Geração Editorial)
Questão A:
Qual é a maior variação percentual nas regiões ocorridas entre o período de 1992 e 2002?
Os dados foram