An Fora Prof Rita Vergara
DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES
CURSO DE LETRAS
2º SEMESTRE
ANO: 2014
PERÍODO: 4 º
DISCIPLINA: Linguística Textual
PROFESSOR: Rita Vergara
ALUNO (A):
EXERCÍCIOS
Pronomes demonstrativos, dêixis, anáfora e catáfora
Observe os seguintes pronomes demonstrativos: este, esta, isto, esse, essa, isso. Como veremos, há diferenças de usos desses pronomes quando se fala e quando se escreve. Para tentar explicar essas diferenças, recorreremos à linguística textual.
A linguística textual nos ensina que um texto, para ser bem construído, ou seja, para ter textualidade (textualidade é o que faz de uma sequência linguística um texto e não um amontoado de frases ou palavras), tem de ter, basicamente, coesão e coerência.
Como se sabe, a coerência estaria ligada à possibilidade de estabelecimento de um sentido para o texto. Tal sentido obrigatoriamente tem de ser do todo, posto que a coerência é global. A coesão, por sua vez, estaria ligada, segundo os estudiosos dessa área do conhecimento, às partes superficiais, lineares, em outras palavras, à questão propriamente linguística do texto. De modo que a coesão seria obtida, parcialmente, através da gramática e, parcialmente, através do léxico.
Para o objetivo do nosso estudo, nos deteremos somente aos fatores de coesão. Sendo assim, os principais fatores de coesão textual, segundo Fávero e Koch (2002, p. 38), são: a referência, a substituição, a elipse, a conjunção (conexão) e a coesão lexical. Restringindo ainda mais este estudo, de acordo com nosso propósito, vejamos o que seja a referência.
Referência
Referência é definida, por Haliday e Hasan (1973), como um movimento de recuperação de elementos, que estão tanto dentro quanto fora do texto. Para separar esses dois tipos de referência, os autores denominaram exóforasas referências situacionais e endóforas as textuais.
As referências endofóricas se subdividem em aquelas que se referem a elementos anteriores
(denominadas de