Alimentos que contenham alto teor de AR, como é o caso da banana verde, são considerados alimentos funcionais, com propriedades semelhantes as das fibras alimentares. Mesmo após o processo de secagem e moagem que a banana verde passa para se tornar farinha, ainda mantem-se seus nutrientes calóricos. O AR é classificado em quatro subtipos onde dois deles são encontrados na banana verde o AR1 que tem como principal característica impedir o retardo a ações de enzimas digestivas, tornando possível os processos de moagem e a própria mastigação. E o AR2 que tem como principal funcionalidade a lenta digestibilidade, processo esse muito importante, pois o alimento só e liberado ao londo do tempo na digestão aumentando a sensação de saciedade por um prazo maior de tempo. Estudos foram desenvolvidos afim de se obter conhecimentos na área CHO a respeito da velocidade e extensão do AR, estes estudos demostraram-se favoráveis em respostas glicinas dos alimentos durante o processo de fermentação que ocorre no intestino grosso, prevenindo doenças. Estes estudos foram realizados em laboratórios em ratos e seres humanos e mostraram que o AR contido na BV faz com que haja um pequeno aumento da resposta glicêmica pós-predial, revelaram também redução na taxa de insulina em relação a glicose, que significa uma produção menor de insulina produzida pelos animais para manter níveis de glicose sanguínea regulares. AR também está relacionado ao baixo índice de níveis de colesterol e de triglicérides em casos de dislipidemia. Além disso uma dieta rica em AR aumenta significativamente o total de perda de lípido em pessoas saudáveis, prevenindo o acumulo de gordura em longo prazo ao organismo. A flora intestinal humana é formada por 99% de bactérias anaeróbicas que utilizam o AR não digerido como parte essencial para a fermentação. Segundo Salgado et al (2005) o AR só se tem o metabolismo lipídico graças a ações de fermentação e características das microbiotas intestinais. O acido