saviani
Saviani nos mostra a diferença entre as escolas críticas das escolas não criticas:
“A marginalidade é vista como um problema social e a educação, estaria, por esta razão, capacitada a intervir eficazmente na sociedade, transformando-a, tornando-a melhor, corrigindo as injustiças; em suma, promovendo a equalização social. Estas teorias consideram, pois, apenas a ação da educação sobre a sociedade. Porque desconhecem as determinações sociais do fenômeno educativo, eu as denominei de “teorias não-críticas”. Inversamente, as teorias do segundo grupo – que passarei a examinar – são criticas, uma vez que postulam não ser possível compreender a educação se não a partir dos seus condicionantes.” (SAVIANI, Dermival. p.15-16)
Saviani divide a escola crítico-reprodutivista em três grupos
1. Teoria do sistema de ensino como violência simbólica
2. Teoria da escola como aparelho ideológico do estado (AIE)
3. Teoria da escola dualista
85326365191 – Teoria do sistema de ensino como violência simbólica
Principal obra – A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Pierre Bourdieu e J. C. Passeron (1975)
Segundo Saviani, no livro I : “… toda sociedade estrutura-se como um sistema de ralações de força material entre grupos[1] ou classes.” (Saviani, Dermival. p. 18)
A força material se transforma em força simbólica como encontramos no livro de Bourdieu:
“Todo poder de violência simbólica, isto é, todo poder que chega impor significações e a impô-los como legítimas, dissimulando as relações de força que estão na vasa de sua força, acrescenta sua própria força, isto é, propriamente simbólica, a essas relações de força.” (Bourdieu & Passeron, 1975, p. 19)
A violência material se traduz na violência simbólica que: “…produz e reproduz o reconhecimento da dominação e de sua legitimidade pelo desconhecimento (dissimilação) de seu caráter de violência explicita. Assim a violência material (dominação