analise I macroeconomia
MATERIA SOBRE MACROECONOMIA:
Macroeconomia e violência tiram competitividade do Brasil, diz WEF
"A corrupção ainda é um aspecto que depõe contra o Brasil quando o assunto é localizá-lo no mapa da competitividade internacional, mas já não é o mais importante". A afirmação é do suíço Felix Howald, gerente regional sênior do World Economic Forum (Fórum Econômico Mundial - WEF) para a América Latina. Em visita ao Brasil para participar do I Congresso Internacional Brasil Competitivo, Howald afirmou que os aspectos macroeconômicos relativos ao Brasil, assim como a violência, foram os que mais contribuíram para que o país perdesse duas posições no último ranking de competitividade internacional realizado pelo WEF e divulgado na última semana.
Como fatores macroeconômicos, Howald citou a inflação, o spread bancário e a dívida brasileira. "Hoje, a inflação do país, de 8% a 10%, é considerada baixa perto dos índices já registrados no passado", diz Howald. "Mas ainda assim é muito elevada se pensarmos que os países desenvolvidos têm taxas de 2% a 3%".
Nenhum fator relacionado ao Brasil, entretanto, diz Howald, chama tanto a atenção quanto o quesito spread - a diferença entre o custo de captação de capital dos bancos e as taxas cobradas dos clientes. Nele, o Brasil ocupou a 100o posição no ranking, só sendo superado pelo Uruguai e Angola. "Isso é alarmante e se reflete na dificuldade que as empresas têm em obter financiamentos", diz Howald.
Os executivos brasileiros entrevistados pela WEF têm impressão negativa quanto ao desempenho do setor público. No ranking de eficiência do sistema tributário, o Brasil só não teve uma pior avaliação que a Alemanha, sendo superado por todos os outros 100 países que participaram da pesquisa. Além de insatisfeitos com a maneira como pagam seus impostos, Howald afirmou que a percepção dos executivos é de que o governo é também ineficiente na hora de gastar o que arrecada.
A análise de quão