Ambiente Urbano
Com a industrialização, o Homem provocou desequilíbrios entre a sua própria acção e os ecossistemas naturais, foi nos anos 80 então que surgiu o conceito de Desenvolvimento sustentável: o equilíbrio entre a acção antropogenica, o desenvolvimento económico, o desenvolvimento Social e a sustentabilidade. O ambiente urbano, desde a revolução industrial, vem sofrendo alterações que modificaram a harmonia entre os elementos naturais e a vida animal. Atualmente cerca de 80 % da população brasileira está concentrada na zona urbana (IBGE, 2007). A cidade do Rio de Janeiro, umas das maiores metrópoles brasileiras, possui uma população superior a seis milhões de habitantes (IBGE, 2006). O inchaço populacional, comum nos grandes centros urbanos, somado às atividades industriais, contribui para sérios problemas ambientais urbanos, como por exemplo, a impermeabilização do solo e poluições atmosféricas, hídricas, sonoras e visuais, além de reduzir a cobertura vegetal nos perímetros urbanos (ROCHA et al., 2004). Com a função de minimizar os impactos negativos ocasionados pelas intempéries urbanas, a arborização pode servir como uma ferramenta para propiciar uma melhor qualidade de vida à população. As árvores concentradas nas áreas livres públicas ou as que acompanham o sistema viário exercem tanto função ecológica quanto estética. Pode-se citar como funções ecológicas a purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos (RODRIGUES, et al., 2002), melhoria do microclima através da diminuição da amplitude térmica, principalmente por meio da evapotranspiração, da interferência na velocidade e direção dos ventos (ROCHA, et al. 2004). A vegetação urbana também