As organizações vivem em ambientes variados, algumas encontram-se em ambientes mais simples e estáticos, mas a grande maioria se encontra num ambiente dinâmico e complexo e, para a administração, é um grande desafio compreender antecipadamente esse ambiente. É necessário que, com abertura dos mercados, evolução tecnológica, o crescimento da concorrência (entre outros), as organizações estejam preparadas antecipadamente para as mudanças em seu ambiente negocial. Para conhecer seu ambiente negocial a organização deve estar atenta às mudanças no ambiente, garantir sua capacidade de mudança para garantir sua continuidade nos negócios, a capacidade de inovação e a pró-ação como diferencial competitivo. Mais do que estar munida de grande quantidade de informação, a organização deve ter informações validas, pertinentes, uteis. Além disso, deve ter a pró-ação, antecipação de movimentos dos mercados e observar necessidades de terceiros. A sua atualização se da no seu ambiente, na comunicação com atores próximos (clientes, fornecedores, concorrentes...) e, assim, a organização aprende, inova e cria. Só assim que a organização pode gerir situações complexas, que fogem da rotina – o que é a grande questão da gestão estratégica. Mas como a gestão estratégica ajuda os gestores em suas decisões? A gestão estratégica trata de fornecer aos tomadores de decisão informações uteis que não dizem respeito a processos rotineiros, operações tradicionais. A tomada de decisão do gestor deve ser entendida não como uma escolha e sim como a elaboração de uma solução a partir da observação, compreensão e interpretação de informações com a construção de um sentido, visando uma ação efetiva. Considerando que o ambiente não é estático, as mudanças ocorrem em ritmos diferentes e, com isso, a incerteza presente exige ainda mais atenção dos membros que interagem com o ambiente. Atenção ao que está acontecendo e ao que pode acontecer. E quanto mais escassos os recursos utilizados pela