Ambiente internacional
O Brasil é um país de proporções continentais: seus 8,5 milhões km² ocupam quase a metade da América do Sul e abarcam várias zonas climáticas como o trópico úmido no Norte, o semi-árido no Nordeste e áreas temperadas no Sul. Evidentemente, estas diferenças climáticas levam a grandes variações ecológicas, formando zonas biogeográficas distintas ou biomas: a Floresta Amazônica, maior floresta tropical úmida do mundo; o Pantanal, maior planície inundável; o Cerrado de savanas e bosques; a Caatinga de florestas semi-áridas; os campos dos Pampas; e a floresta tropical pluvial da Mata Atlântica. Além disso, o Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km², que inclui ecossistemas como recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos. A variedade de biomas reflete a enorme riqueza da flora e da fauna brasileiras: o Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta. Esta abundante variedade de vida – que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra – eleva o Brasil ao posto de principal nação entre os 17 países megadiversos (ou de maior biodiversidade).
Tendo grande extensão territorial, é natural que o Brasil seja um dos países com maior potencial mineral do mundo, juntamente com a Federação Russa, Estados Unidos, Canadá, China e Austrália. Os principais minérios são: bauxita, cobre, cromo, estanho, ferro, grafita, manganês, níquel, ouro, potássio, rocha fosfática e zinco.
De modo geral, a produção mineral tem se ampliado desde o fim dos anos 1990, graças a um aumento dos investimentos externos no setor. Em 1995, uma emenda constitucional removeu as restrições impostas ao capital estrangeiro pela Carta Magna de 1988. Com isso, multinacionais adquiriram o controle de numerosas estatais e associaram-se a muitas empresas nacionais, alimentando com recursos externos a atividade mineradora no país.
A mineração de ferro é a principal atividade extrativa do país. O Brasil possui a quinta maior reserva