aluno
“A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo.” (pág.:22)
Sem uma prática, a teoria não tem muita importância, a relação entre as duas é necessariamente forte. Só é possível realizar a prática se houver o mínimo de conhecimento da teoria, que por sua vez só terá fundamento se houver a prática, iniciando-se assim um ciclo.
“Se, na experiência de minha formação, que deve ser permanente, começo por aceitar que o formador é o sujeito em relação a quem me considero o objeto, que ele é o sujeito que me forma e eu, o objeto por ele formado, me considero como um paciente que recebe conhecimentos-conteúdos-acumulados pelo sujeito que sabe e que são a mim transferidos.”( pág 22)
A relação entre discente e docente é de uma perfeita troca constante de conhecimentos, onde cada um só tem a ganhar com essa aproximação.
“O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis.” (pág 26)
O docente como formador de opiniões, deve estimular a forma crítica de pensar dos alunos, não tem como negar esse fato. Para isso é preciso trabalhar de forma prática e metódica.
“A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita a distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas.” (pág.:32)
A crítica e a ética devem andar sempre juntas, é importante sempre utilizar as duas em harmonia. A crítica é construtiva, porém se não tiver ética envolvida o que deveria ser usada como algo que ajuda na evolução do