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Despertar para a leitura Felizmente, nem tudo são trevas quando o assunto é o despertar da leitura/escrita no Brasil. Nos últimos anos, algumas ações vem sendo desenvolvidas pelo poder público, pela iniciativa privada e por entidades como - ONGs, etc .
Para mim , cada uma dessas iniciativas é extremamente importante. Contudo, é fundamental que as políticas de incentivo à leitura se descolem da mera organização de feiras ou da criação de bibliotecas e salas de leitura. O mais urgente, para mim, é investir em material humano, com a formação de professores contadores de estórias e bibliotecários capazes de semear o prazer da leitura por todo o país. A formação de professores e destes profissionais são os instrumentos mais eficientes para fazer da leitura/escrita uma prática social mais difundida e aproveitada. À frente de uma verdadeira revolução silenciosa, que raramente vira notícia, projetos de incentivo à leitura formam e multiplicam as competências leitora/escritora em todo o Brasil. E mais: a partir destes incentivos podemos cultivar na comunidade o gosto e a criação de bibliotecas comunitárias, que facilitam o acesso aos livros, promovem encontros com escritores... Enfim, transformam milhares de professores ,crianças, jovens e adultos em leitores/escritores. Ler por prazer é o X da questão. Há quem leia, por exemplo, apenas para se informar, dedicando regulamente algumas horas de seu precioso tempo a jornais e revistas, cursos do MGME, livros - como nós, caros colegas cursistas , estamos fazendo neste exato momento. Trata-se de um hábito mais que saudável, a ser preservado e disseminado, e de suma importância na chamada "sociedade da informação" em que vivemos. Sabemos que o ato de ler somente por obrigação ou dever, não necessariamente irá transformar você num apaixonado pela palavra escrita. Da mesma