alma na construção da dignidade humana
A dignidade pode ser definida como uma linha prática de ações baseadas na honestidade e na justiça, que criam assim uma reputação moral favorável à um indivíduo. A sua construção está desde sempre relacionada com a profissão que exercemos e esta, por sua vez, está cada vez mais ligada à busca pela identidade própria. Com a 1 revolução industrial, a massa de trabalhadores das indústrias eram submetidos a condições subumanas de trabalho somadas a longas jornadas diárias. Junto com as injustiças acometidas sobre eles, foi crescendo o sentimento de indignidade que se incorporava nos sindicatos, onde se organizavam e batalhavam por melhores condições. A luta pela dignidade humana foi marcada na história através de diversas batalhas trabalhistas. Um exemplo é o ocorrido com as mulheres, operárias de uma fábrica de Nova York que, em protesto por condições dignas de trabalho, acabaram queimadas por um grande incêndio, fato homenageado mundialmente no dia internacional da mulher. Não só pelos movimentos sindicalistas, teve-se desde sempre a ideia de trabalho como sinônimo de caráter, como expresso por Gonzaguinha na música “A vida é o trabalho, e sem o seu trabalho, o homem não tem honra”. Como antigamente, a formação familiar se caracterizava pela esposa, encarregada de cuidar da casa e dos filhos, e pelo marido, encarregado de ganhar dinheiro, o trabalho exercido por ele não indicava somente o status social dele na sociedade mas garantia a sobrevivência da família. A pressão sobre o homem para garantir a comida no prato o fazia optar não pelo trabalho mais agradável, mas pelo que melhor cumpriria a sua função como líder patriarcal. Hoje, os parâmetros mudaram. Apesar de ainda ser desrespeitada por muitos empregadores, legislações trabalhistas garantem o direito de um tratamento digno no ambiente de trabalho. Além disso, o espaço da mulher no mercado está cada vez mais abrangente, ocupando atualmente um patamar quase