alimentos
Guia de Instruções das Ferramentas para as Boas
Práticas na Alimentação Escolar
Equipe técnica:
CECANE UFRGS
- Ana Beatriz Almeida de Oliveira (Coordenadora de Gestão - Nutricionista)
- Ana Luiza Sander Scarparo (Agente do PNAE - Nutricionista)
- Cheila Minéia Daniel de Paula (Assessor técnico - Eng. de Alimentos)
- Fernando dos Santos Gonçalves (Assessor técnico - Eng. Químico)
- Roberta Capalonga (Agente do PNAE - Nutricionista)
CECANE UNIFESP
- Diogo Thimóteo da Cunha (Assessor Técnico- Nutricionista)
- Elke Stedefeldt (Subcoordenadora de Educação Permanente - Nutricionista)
- José Carlos Esteca Junior (Analista de Sistemas - Bacharel em Ciência da
Computação)
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Prefácio
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço da população de países desenvolvidos é acometida, a cada ano, por doenças associadas ao consumo de alimentos contaminados e,
possivelmente,
esse
quadro
é
mais
dramático
em
países
em
desenvolvimento, atingindo principalmente as crianças, que compõem um dos grupos mais vulneráveis, ao lado de mulheres grávidas, pessoas doentes e idosos. No contexto brasileiro, deve-se aliar a vulnerabilidade das crianças a outro dado preocupante: as creches e escolas representam o terceiro local de maior ocorrência de surtos de Doenças Transmitidas por
Alimentos segundo descrito pelo Ministério da Saúde.
O acesso a uma alimentação adequada compõe o espectro dos direitos sociais, inerentes à dignidade da pessoa humana. Assim, para que o ambiente escolar seja um espaço pleno de formação de sujeitos e exercício de direitos, é fundamental que os mesmos ofertem alimentos seguros e saudáveis. Essa deve ser uma agenda prioritária a ser alcançada por meio de ações intersetoriais que envolvam os órgãos de governo relacionados ao fomento da educação e ao controle sanitário de alimentos, estendendo as alianças com outros entes públicos, particularmente as instituições de pesquisa e ensino.