Alimentação coletiva

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Alimentação Coletiva

Muito além das quentinhas
Líder em alimentação coletiva no Brasil, a GRSA investe nas áreas de limpeza, manutenção e segurança. O objetivo: triplicar de tamanho em no máximo cinco anos
Por Crislaine Coscarelli
Do 10º andar do prédio da GRSA, no bairro do Paraíso, em São Paulo, Eurico Varela tem uma vista privilegiada. De lá, o CEO da líder em alimentação coletiva no Brasil, que serve 1,5 milhão de refeições por dia, enxerga uma das maiores áreas verdes da capital paulista: o Parque do Ibirapuera.

Assim como a paisagem ajuda Varela a ver a cidade de concreto sob um ângulo diferente, a crise econômica do ano passado ajudou o grupo inglês Compass, do qual a GRSA faz parte, a ver o Brasil com outros olhos. “Houve época em que não considerávamos os países emergentes prioridade, mas agora a noiva mais bonita é o Brasil”, diz Varela.

A GRSA prevê que seus negócios por aqui triplicarão de tamanho em cinco anos. Se isso de fato acontecer, a operação brasileira, que hoje fatura R$ 1,5 bilhão, será até 2015 a segunda mais importante do grupo no mundo (atualmente, é a oitava), atrás apenas dos Estados Unidos. O que vai motivar essa escalada?

Novos serviços: a área de alimentos da empresa presidida por Eurico Varela responde por quase 80% das vendas da GRSA, que agora aposta em segmentos como o de manutenção A empresa pretende promover uma diversificação radical. Em vez de concentrar os negócios na área de alimentos, vai investir nos segmentos de limpeza e segurança. A tática se refletiu na aquisição das empresas Clean Mall e FB Facility, que em 2010 devem agregar R$ 90 milhões aos negócios. “Queremos ser uma opção única de serviços”, afirma o executivo.
Ainda é longo o caminho para que a GRSA tenha um equilíbrio entre todas as áreas de atuação. O forte mesmo continua a ser o setor de alimentos, responsável por quase 80% das receitas da companhia. Segundo os especialistas, porém, a diversificação é inevitável. “Oferecer serviços variados é

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