alienação parental
O documentário, A Morte Inventada, descreve perfeitamente o drama vivido por algumas famílias que foram destruídas com o fenômeno da Alienação Parental, representando, desta forma, a realidade enfrentada por inúmeras famílias brasileiras.
A lei n° 12.318/10, define a Alienação Parental como a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância, para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
A alienação parental se configura quando o(s) filho(s) são utilizados como um instrumento de vingança, com o escopo de agredir da maneira mais desastrosa o outro genitor, trazendo a baila sentimentos de repulsa, ódio, rancor, dentre outros no cenário familiar.
O documentário descreve que com a ruptura da vida conjugal, uma das partes não consegue encarar o "luto" da separação , o sentimento de vingança surge como uma forma de desmoralizar o ex- cônjuge(companheiro). E a partir daí, ocorre uma verdadeira lavagem cerebral no filho, de modo a destruir a imagem do outro genitor. Os sentimentos, valores, respeito ao filho são totalmente desprezados, rechaçados, pois todas as historias repugnantes delatadas para a(s) vitima(s) são movidas pelo sentimento de perda.
Como bem ressalta Maria Berenice Dias, " pessoas submetidas à SAP mostram-se propensas a atitudes antissociais, violentas ou criminosas; depressão, suicídio e , na maturidade, quando atingida, revela-se o remorso de ter alienado e desprezado um genitor ou parente, assim padecendo de forma crônica de desvio comportamental ou moléstia mental, por ambivalência de afetos". E algumas dessas características, são evidentes no documentário exposto em sala de aula. A revolta dos filhos que foram persuadidos pelas mães, são notoriamente chocantes e revelam o grande