Alienação Parental
Introdução
A Síndrome da Alienação Parental é tema complexo e polêmico e foi delineado em 1985, pelo médico e Professor de psiquiatria infantil da Universidade de Colúmbia, Richard Gardner, para descrever a situação em que, separados, ou em processo de separação ou em casos menores, por desavenças temporárias, e disputando a guarda da criança, a mãe a manipula e a condiciona para vir a romper os laços afetivos com o outro genitor, criando sentimentos de ansiedade e temor em relação ao ex-companheiro.
Os casos mais freqüentes estão associados a situações onde a ruptura da vida em comum cria, em um dos genitores, em esmagadora regra na mãe, uma grande tendência vingativa, engajando-se em uma cruzada difamatória para desmoralizar e desacreditar o ex-cônjuge, fazendo nascer no filho a raiva para com o outro, muitas vezes transferindo o ódio ou frustração que ela própria nutre, neste malicioso esquema em que a criança é utilizada como instrumento mediato de agressividade e negociata.
Não obstante o objetivo da Alienação Parental seja sempre o de afastar e excluir o pai do convívio com o filho, as causas são diversas, indo da possessividade até a inveja, passando pelo ciúme e a vingança em relação ao ex-parceiro e mesmo incentivo de familiares, sendo o filho, uma espécie de moeda de troca e chantagem.
Jovem – 18 anos.
1- Alienações parentais como ficam os filhos daqui alguns anos?
Depende da criação, se o filho tiver uma boa educação ele vai conseguir levar, mas se não, até para as outras gerações gera esse prejuízo. Briga e confusão nunca é bom, né! Então acaba gerando alguns prejuízos para até formação de uma nova família. (sic.)
Retextualização:
Com base nos relatos dos filhos vitimados, dependendo com o grau em que a desordem se propaga. A idade do filho manipulado é um dado importante na avaliação dos efeitos.
Ao longo do processo de alienação, que podem durar anos, há um proporcional desgaste