Alfredo Jerusalinsky
RESENHA DO ARTIGO PSICOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
Trabalho apresentado à disciplina de Sistemas Evolutivos III do 3º período do curso de Psicologia da Faculdade Dom Bosco.
Professora: Flavia Maria de Paula Soares
CURITIBA
2014
Alfredo Jerusalinsky (2001), denomina da Neurose do Evelhecimento às manifestações que sucedem a meia idade e compõem uma série constituída por ser sete traumas.
O primeiro trauma e a perda dos pais reais, esse independentemente da idade em que esta perda possa acontecer, ela lança o sujeito a um confronto antecipado com a sua própria morte, colocando o sujeito numa posição psíquica compatível com a velhice, a elaboração do luto o obriga a uma identificação com os pais perdidos.
O segundo trauma é a constatação do definitivo, é a constatação de estilos de funcionamento cristalizados e que podem tirar-lhe a autonomia de escolha.
O terceiro é a diminuição da potência, diz da relação ao debilitamento daquilo que no corpo simboliza uma certa consistência fálica.
O quarto trauma afirma que os protagonistas são os outros, e a afirmação que nos tropeçamos com o fato que os filhos passam a ser os pais da nova geração, sendo eles encarregados de educar e formar os homens do amanhã.
O futuro mínimo se enquadra no quinto trauma que é o momento de reflexão de o que acontece na velhice, sendo ele uma minimização do futuro, da qual se extraem as principais significações da vida que ainda resta.
O sexto trauma refere-se à perda dos pares, o falecimento daqueles que testemunharam a vida do sujeito em questão, e diante disso vem a questão que morreram aqueles capazes de escutá-lo, e os que hoje o escutam não conseguem compreendê-lo.
A degradação do corpo é o sétimo trauma, sinaliza que os retornos sintomáticos do recalcado demostram o fracasso dessa tentativa de negar a diferença, ou seja, de negar a castração, esse mesmo fracasso que ocorre na recusa