Alfabetização
Atribui-se ultimamente um significado abrangente à alfabetização considerando-a um processo permanente, que se estenderia por toda a vida, que não se esgotaria na aprendizagem da leitura e da escrita. De certa forma, a aprendizagem da língua, quer escrita, quer oral é um processo permanente, nunca interrompido, um processo de desenvolvimento da língua.
A língua escrita não é uma mera representação da língua oral, a língua escrita não é um registro fiel dos fonemas da língua oral, há também uma especificidade morfológica, sintática e semântica da língua escrita: não se escreve como se fala, mesmo quando se fala em situações formais, não se fala como se escreve, mesmo quando se escreve em contextos informais.
O processo de alfabetização deve levar à aprendizagem não de uma mera tradução do oral para o escrito, a alfabetização é um processo de natureza complexa, um fenômeno de múltiplas facetas. Para a escola aprender a ler e a escrever não pode significar apenas a aquisição de um instrumento para futura obtenção de conhecimentos, para a escola a alfabetização deve ser vista como forma de pensamento, processo de construção do saber.
Caba ao professor alfabetizar valorizando os fatores sociais, econômicos, culturais e políticos que o condicionam o processo de alfabetização em sala de aula, respeitando os limites de cada aluno. Intensificando o vinculo entre professor e aluno essa tarefa se torna mais amena. O professor ao entender o contexto em que o aluno vive e se relaciona é capaz de identificar os códigos que facilitam a aprendizagem do aluno codificando-se em letras, pois a aprendizagem esta relacionada ao desenvolvimento que o aluno adquire no ambiente social em que vive. O papel da escola é ensinar proporcionando ao aluno situações diversas em que a alfabetização seja aprendida e compreendida. A partir de suas vivencias o aluno começa a buscar interpretar as palavras e descobrir a forma das letras, então cabe ao professor utilizar dessa