alfabetização
Embora muitas escolas brasileiras tenham no ensino fundamental a escolaridade organizada em cilclos de alfabetização não se pode conceber em nenhum momento,que isto significa estender a alfabetização por três anos(período que compõe o 1°ciclo inicial).
O processo de aprendizagem da língua escrita , a psicogenese da leitura e da escrita, grande maioria dos alunos se alfabetiza em um ano
Embora haja controvérsias no âmbito educacional sobre a interação e a enturnação (organização) dos alunos por níveis psicogenéticos próximos pré-silábicos com silábicos e silábicos-alfabéticos com alfabéticos,continuamos defendendo esta prática como uma das soluções possíveis para organizar e facilitar o trabalho do professor e do aluno de forma a alcançar avanços significativos com os diferentes grupos de alunos permitindo-lhes também estarem alfabéticos no final do 1°ano do ensino fundamental aos seis anos de idade.
Emilia Ferrero não propõe uma nova pedagogia ou um novo método para alfabetizar crianças,mas suas pesquisas,publicadas a partir de 1979,deixam claro que o que leva o aprendiz á reconstrução do código linguístico não é o cumprimento de uma série de tarefas ou conhecimento de letras e símbolos,mas uma compreensão do funcionamento do código.
Todo trabalho de Emilia Ferrero é fundamentado na psicologia do desenvolvimento que considera ,em primeiro-lugar,o conhecimento do sujeito de si mesmo sua psicogênese- seu processo de construção do conhecimento e sua evolução biológica- psicogenética,o que implica ,para Piaget,em construção esquemas,estruturas cognitivas,atividade e operação mental.
Com base nesses pressupostos,a pesquisa de Emilia Ferrero,permitiu identificar quatro níveis de evolução da escrita,cada um ,por sua vez,comportando sub-níveis,até o momento em que se pode considerar que a criança venceu a barreira do sistema,sendo capaz de interpretar(ler) e reproduzir(escrever) símbolos gráficos.